06 agosto 2009

2 dólares

Hoje estava lendo esta noticia (veja link no rodapé) na Folha e achei interessante. Achei interessante pela experiência, excluindo totalmente o fato de ter morrido, que sem dúvida, é uma pena e uma perda, para uma pessoa que fez uma imersão dessas afim de trazer aos olhos de que não presencia e tao pouco faz idéia de como seja a extrema pobreza, lá e aqui.

Pra mim, serve como um desabafo isso porque a pobreza é muito pior lá, digo com conhecimento de causa, pois na Africa do Sul, onde estudei, ví isso. Mas imagino que nestes lugares que o Gabriel passou seja muito pior do que na Africa do Sul e até aqui no Brasil. Aqui, as pessoas "se viram", vão vender algo, pedem o que comer a alguém, ganham alimento de algumas pessoas generosas, etc, etc, etc. Lá, simplesmente não há opção. Quando a mulher ajoelha-se e chora, por 2 dólares que ganha de Gabriel, percebe-se o tamanho do desespero e de necessidade que aquele povo tem.



Concluo que: 1) ainda faço pouco pelo próximo; 2) que somente olho para meu umbigo; 3) que julgar os outros por sua condição, ainda é pior do que negar ajuda, o entendimento deve ser neutro e único. Assim como sua presença de apoio emocional, não somente financeiro.



Ainda há tempo, preciso me mexer.

http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/arch2009-07-26_2009-08-01.html#2009_07-26_17_55_46-129032461-0

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