22 novembro 2007

Está esperando o que?

Hoje estou aqui em Natal-RN, dia 22/11 as 23:09h horário local e acabo de re-ler um extenso e-mail no qual relata uma situação de amor, ódio, raiva, irritação, sofrimento, acusações, dedo na cara... enfim , tudo porque as pessoas envolvidas se amam.
Acho interessante como o amor pode levar ao extremo pessoas através de seus comportamentos. Estou escrevendo porque últimamente (e acho que talvez desde que me dou por gente) cada vez menos as pessoas se propõe a conversar, se entender, procurar entender o outro, saber o que anseia, o que é vida, o que é amor... Acho que deve ser o segundo ou terceiro texto que escrevo relacionado a isso porque realmente entender o amor é uma coisa que sinto a necessidade. Sinto porque amo algumas pessoas, que são muito diferentes, que vivem diferentes realidades, que sonham horizontes, que respiram dificuldades distintas. Mas acho que nada disso afeta o ponto central. O verdadeiro Amor!
Até parece que isso é frase de apaixonado, mas não neste caso. É a verdade sobre este momento. Por que as pessoas que se gostam, se amam, estão apaixonadas, sentem falta uma das outras não conversam 20 minutos em algum momento, num absoluto silêncio e sem vergonha? Por que não olham nos olhos e passam a verdade por eles? Por que não dizem o que sentem logo para aqueles que querem? Por que reprimir, negar, apertar até reduzir a nada um sentimento tão bom?
Imagino que seja por medo, vergonha, orgulho ( esse é um filho da puta)...Não façam isso, não joguem, não substimem a capacidade alheia, não deixem o tempo passar, aproveitem cada minuto com aqueles que lhe fazem bem, mesmo que seja uma vez por semana, um almoço, uma noite, 30 minutos de sexo delicioso e de entrega, de um telefonema, de um bombom comprado especialmente para seu amor, de aparecer de surpresa na casa com uma garrafa de vinho... é tanta coisa simples... que soma tanto...que toca tanto...que pulsa tanto...que vive bem...
Quero isso para mim desde o momento que conhecí o que é amar, ainda que tarde!! Quero isso no meu peito...quero cuidar...quero viver com você...quero proteger você...quero ajudar no seu TCC... quero ir com você buscar sua carteira de motorista...quero tocar seus lábios nos meus...sentir o atrito deles...quero seus olhos olhando nos meus até cansarem...Não tenho vergonha que expor o que é bom para mim, pois isso não faz mal a ninguém.


PS – o e-mail de hoje é apenas um exemplo real daquilo que aconteceu e de como vejo a situação, pessoas envolvidas não fazem parte das minhas opiniões nem comentários.

13 novembro 2007

Bom é praticar!

Bom é acordar sem despertador. Caso contrário é por um bom motivo. Um motivo para agradecer! Para ser bom em mais um capítulo. E seja! Comece por uma boa espreguiçada. Depois um sorriso. Você tem motivos! Pense e encontre-os.
Bom é poder fazer aquilo que você faz automaticamente e percebe quando atenta. Bom é ouvir o que você quer. Bom é fechar os olhos e respirar na brisa da manhã. Bom é ser só, no meio do todo.
Bom é abrir a porta. Bom é ler uma crônica. Bom é ter para quem mandar uma mensagem de celular desejando bom dia. Bom é ouvir aquela música várias vezes e pensar naquilo que lhe remete ao passado.
Bom é começar o trabalho. É ver o problema como oportunidade. É sentir-se desafiado e vencer o desafio. Bom é respirar na escada enquanto a sobe. Bom é ver quem se gosta, mesmo que seja todo dia. Faz um sentido tão bom.
Bom é dizer te adoro. Bom é sonhar em viajar junto. Bom é torcer pelo outro. Bom é admirar pessoas boas, independente aonde essa bondade está.
Bom é rir de si mesmo, ainda que só. Bom é você! Bom é agora.
Bom é correr. Bom é banho gelado. Bom é U2. Bom é conchinha.
Bom é ajudar sem obrigação. Bom é falar e fazer. Bom é o silêncio. Bom é ficar quieto na cama e pensar na sua semana.
Bom é o amigo. Bom é alguém lembrar de você do outro lado do planeta e te escrever. Ou te ligar do Japão.
Tudo isso é bom...ótimo porém é praticar!!!

04 novembro 2007

O gosto do aprender

Aos 15 anos queria viver no limite, achava que essa era a graça. Nem parecia que vivia fora do limite...ninguém nunca questionou, mas vivi!
Aos 18 achava que educação era base, saber era status, informação era ser diferente... fui atrás dos 3 de uma só vez! Overdose , susto, sentimento, vida, olhar, reflexão, saudade e um sorriso! Hoje vejo que tudo isso ainda existe, a diferença é como quando e porque você define cada um deles, pelos seus valores.
Aos 20 foi a guinada, o tiro no escuro. Acertei!!!
Aos 21 olhei para trás e vi a ponte desabando, o paraíso ficando e eu tendo de decidir para onde correr. Decidi...
Aos 23 tão somente respirei...
Aos 25 disse muitos nãos e aprendi que dizer não, não é ser ruim, egoísta ou sem educação... dizer não é mostrar aqueles que não percebem por vias próprias o limite do outro. Mas reconheço que não soube dosar, errei e me fechei...
Aos 27 mudaram-me! Assustei e tive de reaprender o que acha que já sabia. Também descobri o amor, em olhares intermináveis, muito frio na barriga e vivi esse amor! Errei sem saber, ninguém me falou nada... aprendi com o sofrimento! Pois é, sofri por amor como nunca sofri por nada.
Aos 29??? Bem, até agora o que posso dizer é que a paciência está sendo descoberta e me trazendo bons momentos, não porque temos de exercitar a paciência por momentos de conflito, e sim por observação e silêncio. Aliás, o silêncio vive...

01 novembro 2007

O acaso...

Muitas vezes deparei com situações inusitadas e que, sempre, trouxeram algum aprendizado, sentimento, amizade, prazer, risos, olho no olho...
A última eu me surpreendí novamente. Talvez por como aconteceu.. o local pouco provável, a desconfiança de que: " ahh, isso não é para você"... pára de olhar, deixa de ser bobo...enfim, não era bem assim.
Novamente a surpresa foi positiva...se continuará sendo não me preocupo, pois vivo o hoje, faço meu melhor, cumprindo com aquilo que acho certo, observando o errado, aprendendo com os minutos.
Espero sorrir...

Me dá um sorriso?