25 julho 2009

Ninguém está só

O silêncio que impera nos momentos de solidão é algo realmente facinante para a reflexão. Ainda que acredite também que o fato de ser forçado a fazer algo, os reflexos sensoriais de pensar, analisar e agir também sejam importantes, mas a solidão controlada é o momento que me faz concluir sobre as relações humanas.
Por amostragem, vejo tanta diferença entre as pessoas que chega a assustar. E é interessante como todos buscam as mesmas coisas nas relações… mas poucos encontram (ou se encontram) neste caminho.
Os objetivos e adjetivos são iguais, exatamente iguais inclusive nas palavras, no meio, para os amigos, nas conversas, nos encontros…e por que não vinga? Falta de sensibilidade para interpretar as mensagens das palavras? Falta de paciência para ouvir, entender e somente depois concluir? Falta de vontade em ceder? Falta o que?
Será que falta tanto assim…ou está sobrando tudo isso mas está desarranjado nas pessoas e elas não conseguem ver? Será que falta o silêncio para perceber ao redor, nas nossas próprias atitudes, assim como o respirar e sentir o ar entrando, o sangue circulando ou os pés balançando?
Não sei a resposta, mas também não deixarei de pensar, em silêncio…ou não.

Nenhum comentário: